terça-feira, 14 de setembro de 2010

Articuladora da Pascom no Regional Nordeste 2 deseja êxito para o I Muticom

A articuladora da Pascom no Regional Nordeste 2, penaliza não poder estar presente no nosso I Mutirão de Comunicação e deseja que tenhamos muito êxito e que o Senhor abençoe os nossos trabalhos.



Veja na íntegra o seu e-mail:

Oi, Gislenisa,

Tudo pronto para o Mutirão de Comunicação?
Pena que eu não posso ir. Mas estarei rezando pelo êxito do Mutirão.

Hoje, a Irmã Élide (CNBB) ligou pra mim e contou que vai estar com vocês. Que bom.

Olhe, sugiro que você envie um e-mail para recone2@googlegroups.com falando sobre o Mutirão de Patos. Isso serve para animar as demais dioceses.

Um abraço e que Jesus Cristo abençoe o trabalho de vocês.

Cacilda Medeiros

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Aproxima-se o dia para o início do I Mutirão de Comunicação

Faltam menos de 10 dias para o I Mutirão de Comunicação, que será realizado nos dias 18 e 19 de setembro, no Centro de Treinamento de Lideranças da Diocese de Patos. Toda a Equipe da Pascom se mobiliza, juntamente com o Pe. Elias, para fazer um grande encontro, com comunicadores de toda a Diocese.

A Ir. Élide Maria Fogolari (Assessora do Setor de Comunicação da CNBB)  já confirmou a presença. Ela chegará na quinta-feira(16) e na sexta (17), na parte da manhã,  dará uma palestra para o clero da Diocese de Patos,  sobre a “O que é a Pastoral da Comunicação” e “Como desenvolver a Pascom na Paróquia”. Os oficineiros já foram convidados e prometem uma boa formação prática.

Esse I Mutirão tem vagas limitadas. Serão oferecidas 02 vagas para cada Paróquia da Diocese, 02 vagas para cada pastoral da Paróquia de Santo Antonio e 10 vagas para alunos do Curso de Jornalismo das FIP. Serão oferecidas cinco oficinas. Cada comunicador só poderá se inscrever apenas em uma. As inscrições poderão ser feitas através do blog: www.mutiraopatospb.blogspot.com.

Mais uma vez fazemos um apelo aos padres, para que mandem representantes de suas paróquias, para que possamos fazer uma rede de comunicadores na extensão de toda a Diocese de Patos. Seria bom que, a partir deste I Mutirão, formássemos uma PASCOM DIOCESANA, para melhor representar a Diocese de Patos no Regional Nordeste 2.

Equipe Pascom

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Mutirão de Comunicação

A própria palavra diz: Mutirão é um momento de encontro, de partilha, de colocar em comum os talentos, os trabalhos de um grupo ou Instituição que se propõe realizar, em parceria, juntos, em mutirão.

O mutirão quer ser um espaço de intercâmbio reflexão e aprofundamento sobre meios e processos de comunicação, como elemento articulador das experiências que vem surgindo no interior dos movimentos sociais, eclesiais e culturais para a construção de uma sociedade justa e fraterna.

Fonte: 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação

Pensamento

“A história concreta do nosso dia a dia, está, em parte, voltada para as novas tecnologias que fluem e são muito velozes. Não podemos estar atrelados aos paradigmas já superados, pois, estariamos falando línguas mortas para pessoas vivas. Precisamos encontrar, com a ajuda do Espírito Santo, a melhor forma de servir a Jesus Cristo e a Igreja de hoje”.
 
Dom Maria Celli – Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações.

Fonte: 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação

Por que fazer Mutirão de Comunicação?

"As experiências desses eventos em nosso país demonstraram a importância dos mesmos, tanto para a missão evangelizadora da Igreja como para ajudar as pessoas no aprofundamento sobre comunicação enquanto processo, e também na utilização dos meios.

Os mutirões nasceram dentro do Setor Comunicação da CNBB, que continua a levar adiante, em parceria com as Dioceses, essa oportunidade de encontro e construção comum de um evento que quer animar a comunicação em nosso país."

Dom Orani João Tempesta. O. Cist.
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro

Fonte: Mutirão Brasileiro de Comunicação

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Diocese de Patos promove 1º Mutirão de Comunicação

No final de 2009 aconteceu, em Caruaru-PE, o 3º Mutirão Regional de Comunicação, onde foi decidido estabelecer como prioridade para a PASCOM, em 2010, a realização de Mutirões de Comunicação por estados ou dioceses.

Em todo o Nordeste 2 já foram realizados Mutirões de Comunicação em várias Dioceses e em todos eles sempre são colhidos bons frutos, especialmente no que se refere à implantação, articulação e trabalhos das equipes paroquiais da PASCOM.

Neste contexto, com o tema "A Comunicação a Serviço da Palavra", a Diocese de Patos vai realizar nos dias 18 e 19 de setembro o 1º Mutirão Diocesano de Comunicação, que contará com a grata presença da Irmã Élide Maria Fogolari (Assessora do Setor de Comunicação da CNBB).

O Encontro tem o objetivo de trazer novo vigor à evangelização; incentivar os meios de comunicação na evangelização; estimular a implantação da PASCOM nas paróquias e comunidades; dinamizar a comunicação utilizando novas mídias e capacitar agentes de pastoral para a utilização de meios de comunicação disponíveis na paróquia.

O público alvo será todas as pessoas que já atuam nos meios de comunicação ou pretendem atuar; agentes da Pascom e de outras pastorais, padres, diáconos e estudantes de Comunicação Social da FIP, com uma perspectiva de atingir um número em torno de cem pessoas.

As inscrições poderão ser feitas no período de 25 de agosto a 03 de setembro pela internet ou secretarias da paróquia.

Equipe da Pascom de Santo Antonio/Patos-PB

domingo, 24 de janeiro de 2010

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O 44º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

«O sacerdote e a pastoral no mundo digital:
os novos media ao serviço da Palavra»


Queridos irmãos e irmãs!

O tema do próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais – «O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra» – insere-se perfeitamente no trajecto do Ano Sacerdotal e traz à ribalta a reflexão sobre um âmbito vasto e delicado da pastoral como é o da comunicação e do mundo digital, que oferece ao sacerdote novas possibilidades para exercer o seu serviço à Palavra e da Palavra. Os meios modernos de comunicação fazem parte, desde há muito tempo, dos instrumentos ordinários através dos quais as comunidades eclesiais se exprimem, entrando em contacto com o seu próprio território e estabelecendo, muito frequentemente, formas de diálogo mais abrangentes, mas a sua recente e incisiva difusão e a sua notável influência tornam cada vez mais importante e útil o seu uso no ministério sacerdotal.

A tarefa primária do sacerdote é anunciar Cristo, Palavra de Deus encarnada, e comunicar a multiforme graça divina portadora de salvação mediante os sacramentos. Convocada pela Palavra, a Igreja coloca-se como sinal e instrumento da comunhão que Deus realiza com o homem e que todo o sacerdote é chamado a edificar n’Ele e com Ele. Aqui reside a altíssima dignidade e beleza da missão sacerdotal, na qual se concretiza de modo privilegiado aquilo que afirma o apóstolo Paulo: «Na verdade, a Escritura diz: “Todo aquele que acreditar no Senhor não será confundido”. […] Portanto, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Mas como hão-de invocar Aquele em quem não acreditam? E como hão-de acreditar n’Aquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, se não houver quem lhes pregue? E como hão-de pregar, se não forem enviados?» (Rm 10,11.13-15).

Hoje, para dar respostas adequadas a estas questões no âmbito das grandes mudanças culturais, particularmente sentidas no mundo juvenil, tornaram-se um instrumento útil as vias de comunicação abertas pelas conquistas tecnológicas. De facto, pondo à nossa disposição meios que permitem uma capacidade de expressão praticamente ilimitada, o mundo digital abre perspectivas e concretizações notáveis ao incitamento paulino: «Ai de mim se não anunciar o Evangelho!» (1 Cor 9,16). Por conseguinte, com a sua difusão, não só aumenta a responsabilidade do anúncio, mas esta torna-se também mais premente reclamando um compromisso mais motivado e eficaz. A este respeito, o sacerdote acaba por encontrar-se como que no limiar de uma «história nova», porque quanto mais intensas forem as relações criadas pelas modernas tecnologias e mais ampliadas forem as fronteiras pelo mundo digital, tanto mais será chamado o sacerdote a ocupar-se disso pastoralmente, multiplicando o seu empenho em colocar os media ao serviço da Palavra.

Contudo, a divulgação dos «multimédia» e o diversificado «espectro de funções» da própria comunicação podem comportar o risco de uma utilização determinada principalmente pela mera exigência de marcar presença e de considerar erroneamente a internet apenas como um espaço a ser ocupado. Ora, aos presbíteros é pedida a capacidade de estarem presentes no mundo digital em constante fidelidade à mensagem evangélica, para desempenharem o próprio papel de animadores de comunidades, que hoje se exprimem cada vez mais frequentemente através das muitas «vozes» que surgem do mundo digital, e anunciar o Evangelho recorrendo não só aos media tradicionais, mas também ao contributo da nova geração de audiovisuais (fotografia, vídeo, animações, blogues, páginas internet) que representam ocasiões inéditas de diálogo e meios úteis inclusive para a evangelização e a catequese.

Através dos meios modernos de comunicação, o sacerdote poderá dar a conhecer a vida da Igreja e ajudar os homens de hoje a descobrirem o rosto de Cristo, conjugando o uso oportuno e competente de tais meios – adquirido já no período de formação – com uma sólida preparação teológica e uma espiritualidade sacerdotal forte, alimentada pelo diálogo contínuo com o Senhor. No impacto com o mundo digital, mais do que a mão do operador dos media, o presbítero deve fazer transparecer o seu coração de consagrado, para dar uma alma não só ao seu serviço pastoral, mas também ao fluxo comunicativo ininterrupto da «rede».

Também no mundo digital deve ficar patente que a amorosa atenção de Deus em Cristo por nós não é algo do passado nem uma teoria erudita, mas uma realidade absolutamente concreta e actual. De facto, a pastoral no mundo digital há-de conseguir mostrar, aos homens do nosso tempo e à humanidade desorientada de hoje, que «Deus está próximo, que, em Cristo, somos todos parte uns dos outros» [Bento XVI, Discurso à Cúria Romana na apresentação dos votos de Natal: «L’Osservatore Romano» (21-22 de Dezembro de 2009) pág. 6].

Quem melhor do que um homem de Deus poderá desenvolver e pôr em prática, mediante as próprias competências no âmbito dos novos meios digitais, uma pastoral que torne Deus vivo e actual na realidade de hoje e apresente a sabedoria religiosa do passado como riqueza donde haurir para se viver dignamente o tempo presente e construir adequadamente o futuro? A tarefa de quem opera, como consagrado, nos media é aplanar a estrada para novos encontros, assegurando sempre a qualidade do contacto humano e a atenção às pessoas e às suas verdadeiras necessidades espirituais; oferecendo, às pessoas que vivem nesta nossa era «digital», os sinais necessários para reconhecerem o Senhor; dando-lhes a oportunidade de se educarem para a expectativa e a esperança, abeirando-se da Palavra de Deus que salva e favorece o desenvolvimento humano integral. A Palavra poderá assim fazer-se ao largo no meio das numerosas encruzilhadas criadas pelo denso emaranhado das auto-estradas que sulcam o ciberespaço e afirmar o direito de cidadania de Deus em todas as épocas, a fim de que, através das novas formas de comunicação, Ele possa passar pelas ruas das cidades e deter-se no limiar das casas e dos corações, fazendo ouvir de novo a sua voz: «Eu estou à porta e chamo. Se alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo» (Ap 3, 20).

Na Mensagem do ano passado para idêntica ocasião, encorajei os responsáveis pelos processos de comunicação a promoverem uma cultura que respeite a dignidade e o valor da pessoa humana. Este é um dos caminhos onde a Igreja é chamada a exercer uma «diaconia da cultura» no actual «continente digital». Com o Evangelho nas mãos e no coração, é preciso reafirmar que é tempo também de continuar a preparar caminhos que conduzam à Palavra de Deus, não descurando uma atenção particular por quem se encontra em condição de busca, mas antes procurando mantê-la desperta como primeiro passo para a evangelização. Efectivamente, uma pastoral no mundo digital é chamada a ter em conta também aqueles que não acreditam, caíram no desânimo e cultivam no coração desejos de absoluto e de verdades não caducas, dado que os novos meios permitem entrar em contacto com crentes de todas as religiões, com não-crentes e pessoas de todas as culturas. Do mesmo modo que o profeta Isaías chegou a imaginar uma casa de oração para todos os povos (cf. Is 56,7), não se poderá porventura prever que a internet possa dar espaço – como o «pátio dos gentios» do Templo de Jerusalém – também àqueles para quem Deus é ainda um desconhecido?

O desenvolvimento das novas tecnologias e, na sua dimensão global, todo o mundo digital representam um grande recurso, tanto para a humanidade no seu todo como para o homem na singularidade do seu ser, e um estímulo para o confronto e o diálogo. Mas aquelas apresentam-se igualmente como uma grande oportunidade para os crentes. De facto nenhum caminho pode, nem deve, ser vedado a quem, em nome de Cristo ressuscitado, se empenha em tornar-se cada vez mais solidário com o homem. Por conseguinte e antes de mais nada, os novos media oferecem aos presbíteros perspectivas sempre novas e, pastoralmente, ilimitadas, que os solicitam a valorizar a dimensão universal da Igreja para uma comunhão ampla e concreta; a ser no mundo de hoje testemunhas da vida sempre nova, gerada pela escuta do Evangelho de Jesus, o Filho eterno que veio ao nosso meio para nos salvar. Mas, é preciso não esquecer que a fecundidade do ministério sacerdotal deriva primariamente de Cristo encontrado e escutado na oração, anunciado com a pregação e o testemunho da vida, conhecido, amado e celebrado nos sacramentos sobretudo da Santíssima Eucaristia e da Reconciliação.

A vós, queridos Sacerdotes, renovo o convite a que aproveiteis com sabedoria as singulares oportunidades oferecidas pela comunicação moderna. Que o Senhor vos torne apaixonados anunciadores da Boa Nova na «ágora» moderna criada pelos meios actuais de comunicação.

Com estes votos, invoco sobre vós a protecção da Mãe de Deus e do Santo Cura d’Ars e, com afecto, concedo a cada um a Bênção Apostólica.

Vaticano, 24 de Janeiro – Festa de São Francisco de Sales – de 2010.